quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

"Cinema ao vivo" é o futuro diz Francis Ford Coppola






O cineasta Francis Ford Coppola, durante o encerramento do Festival Internacional de Cinema de Marrakech

Coppola aposta em "cinema ao vivo" como futuro para a sétima arte

À época do lançamento de "Apocalypse Now" (1979), Francis Ford Coppola defendia que o futuro do cinema estava no suporte digital, tecnologia que ampliaria o acesso de realizadores e do público aos filmes.

Quase 35 anos depois, o visionário diretor americano começa a tirar do papel a ideia para uma nova forma de difusão de filmes, chamada por ele de "live cinema" (cinema ao vivo, em tradução livre). Testado em junho passado com estudantes de uma faculdade municipal de Oklahoma, nos Estados Unidos, em resultado acompanhado simultaneamente em sessões fechadas em Paris, Nova York e Los Angeles, o projeto tem como base a saga de uma família ítalo-americana, como a de "O Poderoso Chefão".

"Os filmes hoje são arquivos digitais, não precisam ser editados, podem ser exibidos de formas diferentes todos os dias, ou mesmo serem transmitidos ao vivo. Mas não é como TV ao vivo, que é limitada por tempo", explicou Coppola, 76s, durante o 15º Festival de Marrakech (Marrocos), onde serviu como presidente do júri.

"Imagine atores seguindo um story board de um filme da Pixar, por exemplo, e atuando diante da câmera. Foi o que fizemos em Oklahoma. Peguei umas trinta páginas da história que estou desenvolvendo, os alunos e um palco. Aprendi muito nessa experiência com a transmissão ao vivo. Não é teatro, não é cinema, não é TV; é algo diferente".

Batizado provisoriamente como "Distant Vision", o novo projeto acompanha três gerações de um clã de imigrantes italianos, contada paralelamente à trajetória da televisão como entretenimento, de ...

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