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Produção Cultural: Crise da Petrobras afetou sua política de patrocínios
Postado por editor em fev 12, 2016 em Agenda | 0 comentários
A crise da Petrobras afetou sua política de patrocínio cultural, considerada a mais abrangente do país.
Há três anos consecutivos não há lançamento, em caráter nacional, de seu edital de seleção pública de projetos culturais, iniciado em 2000. A Folhaapurou que o cenário deve se repetir neste ano.
A Petrobras também reduzirá o fomento direto, sem renúncia fiscal, direcionado a projetos considerados estratégicos, como os grupos Corpo (dança), Galpão (teatro) e a Orquestra Petrobras Sinfônica.
Para definir uma nova política de patrocínio, a companhia contratou a diretora Carla Camurati, ex-gestora do Theatro Municipal do Rio. Ela avalia o andamento e o impacto dos projetos patrocinados até agora e deve entregar um relatório em fevereiro.
A reportagem apurou que uma nova política só deve entrar em vigor em 2017, ainda que Camurati tenha dito que não foram definidos prazos.
A política de patrocínio encampava projetos de circulação de espetáculos de teatro e dança, manutenção de acervos históricos e museus, produção e distribuição audiovisual, de música e literatura.
A AAA/SP (Associação de Amigos do Arquivo do Estado de São Paulo), que capta recursos para manutenção de acervo do arquivo público paulista, por exemplo, é uma das que sente o efeito da redução. Dependente de editais públicos, a instituição começa o ano sem qualquer projeto em vista e com o menor corpo de funcionários em 29 anos de história –15 de um grupo que já foi de cem.
Em 2012, foi selecionada no edital da Petrobras com projeto para o catálogo e tratamento do arquivo de fotos, negativos e edições impressas do jornal “Última Hora”. O projeto, que recebeu R$ 584 mil, termina em abril, após exposições do material em São Paulo, Rio e Porto Alegre.
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